INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS
Projeto: temporário (início, meio e fim) para criar alguma coisa única.
Características do projeto
Singularidade: tu não faz um projeto para implementar algo que já existe; é para desenvolver algo novo.
Temporariedade: tem início, meio e fim.
Incerteza: imprevisibilidades podem atrasar ou cancelar o projeto.
Complexidade: várias complexidades (1 parte da empresa, toda a empresa, várias empresas).
Gerenciamento de projetos
Gestão de projetos: implementar coisas novas; garantir que o projeto chegue ao objetivo final (dentro dos prazos e custos).
Grupos de processos
Iniciação: o início; quem está financiando? Financiadores…
Planejamento: definir orçamento, cronograma
Execução: etapas de execução.
Monitoramento e controle: está espalhado por todos os outros grupos.
Encerramento: qual o “entregável”; entrega final. Ao longo do projeto, tu tem vários entregáveis, menores.
Boas práticas: o que de melhor (excelência) se pode fazer em alguma área.
PMBok (Project Management Body of Knowledge)
Guia de boas práticas para o gerenciamento de projetos.
10 áreas de conhecimento
Escopo: delimita o projeto. O que é projeto? Sabendo o que tá dentro tu sabe o que tá fora.
Prazos: cronograma.
Custos: Especificados.
RH: Competências, como fazer a integração? (presencial, Skype…)
Suprimentos: compras.
Qualidade:
Comunicação: formal, informal.
Riscos: quais correr?
Stakeholders: sponsored.
Integração: todo o gerenciamento.
Ciclo de vida do projeto
Início, execução, encerramento.
Quais fases de desenvolvimento e gerenciamento.
FERRAMENTAS, ESTRAGÉSIAS E ESTRUTURAS
Ferramentas e técnicas
Auxiliam a gerenciar os processos do planejamento.
Ferramentas soft (pessoais): reuniões, braistorm (escopo do projeto), habilidades pessoais (gestão de pessoas).
Ferramentas hard (matemáticas e lógicas): estatística, P.O., caminho crítico (onde não pode haver atraso).
Formulação de estratégias
Estratégia de negócios: onde competir, qual mercado, de qual forma se comportar em cada mercado.
Portfólio: carteira de programas e projetos.
Programa: agrupa os projetos. Cada programa tem pelo menos um projeto.
Projetos: individuais.
Estruturas organizacionais
Funcional: Fayolista; o projeto fica sob a responsabilidade das gerências. Para quando o projeto é de vez em quando, não precisa mudar a estrutura.
Projetizada: por produto, por área geográfica. Gerente projeto A (vendas, finanças…), Gerente projeto B (vendas, finanças…), Gerente projeto B (vendas, finanças…). Cada gerente de projeto tem sua equipe específica.
Matricial: quando o gerente de projetos compartilha as áreas. Mais indicada para quando tem que compartilhar recursos.
PMO: Escritório de projetos.
GESTÃO DA INTEGRAÇÃO DO PROJETO
Integração: unir as partes para coordenar (para que se execute o projeto até a sua conclusão). Controle / coordenação.
Coordenar para que o projeto não se perca durante sua execução. Todo sistema tende ao caos, por isso é importante coordenar.
Inicialização
Formalização do projeto: Project charter (proposta de projeto, tempo de referência, contrato do projeto). Documento que formaliza o projeto.
Benefícios: o que vai se ganhar com esse projeto.
Meio
Monitoramento do plano do projeto (como vai ser gerido, do início ao fim).
Ferramenta para monitorar: EAP (Estrutura Analítica do projeto).
Plano do projeto: regulamento da gestão do projeto (formalização). Como vai gerenciar o projeto.
Encerramento
Zerar as contas do projeto. É obrigatório. É fechar o projeto.
GESTÃO DO ESCOPO DO PROJETO
Escopo: apenas as atividades necessárias.
Delimitação: definir os limites.
Declaração do escopo: é um documento; o que deve ser feito. Precisa ter justificativa de criação, objetivos e produto do projeto.
EAP: (fluxograma), em algum critério: pacotes de trabalho, fases do ciclo de vida, entregas principais.
GESTÃO DO TEMPO DO PROJETO
Temporalidade: início e fim.
Processo central: desenvolver o cronograma.
Cronograma de atividades: basicão do gerenciamento de tempo.
Gestão do custo: terminar projeto no prazo.
GESTÃO DOS CUSTOS DO PROJETO
Custos: agregação de valor: avaliar desempenho.
Terminar projeto no orçamento estimado.
Os custos estimados precisam ser colocados no orçamento.
O orçamento precisa seguir o cronograma.
Planejar desembolsos: tem que ter mais fluxo de caixa do que desembolsos para o projeto dar retorno financeiro.
Análise do desempenho
Valor orçado: cada atividade tem valor orçado (estimado para cumprir aquilo)
Valor real: o que efetivamente tu gastou para realizar a atividade.
Valor agregado: Montante orçado para realizar as atividades.
IDP: Índice de desempenho de prazos: Eficiência do cronograma.
IDC: Índice de desempenho de custos: Eficiência financeira.
referências
CARVALHO, Marly Monteiro, RABECHINI Jr, Roque. Fundamentos em Gestão de Projetos: construindo
competências para gerenciar projetos – 3. Ed. – São Paulo: Atlas, 2011.
CASAROTTO FILHO, Nelson. Elaboração de projetos empresariais: análise, estratégica, estudo de viabilidade
e plano de negócio. São Paulo: Atlas, 2011.
KEELING, R. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva, 2002.
KERZNER, Harold. Gestão de projetos: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2006.
MAXIMIANO, Antonio Cesar. Administração de projetos: como transformar idéias em resultados. São Paulo:
Atlas, 2002.
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI). Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos: Guia
PMBOK. Quinta Edição em Português. Global Standard, 2014.
RABECHINI Jr, Roque; CARVALHO, Marly Monteiro. Gerenciamento de projetos na prática: casos brasileiros.
Volume I. São Paulo: Atlas, 2006.
RABECHINI Jr, Roque; CARVALHO, Marly Monteiro. Gerenciamento de projetos na prática: casos brasileiros.
Volume II. São Paulo: Atlas, 2009.
TRENTIN, Mário Henrique. Gerenciamento de projetos: guia para as certificações CAPM® e PMP®. São Paulo:
Atlas, 2011.
VALLE, A., SOARES, C., FINOCCHIO, J., SILVA, L. Fundamentos do gerenciamento de projetos. Editora
FGV,2007.